Inscrições prorrogadas até 1 de agosto para a etapa brasileira que concorrem a uma viagem a Berlim.

A Agência de Inovação Tecnológica e Social (agits) e a Pró-Reitoria de Pós-graduação e Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) recebem o evento Falling Walls Lab Brazil 2023. A competição acontece anualmente e tem o objetivo de derrubar muros na Ciência, levando ideias que surgem nas pesquisas acadêmicas para o mercado e solucionando problemas da sociedade. Os projetos podem ser inscritos até 1/08, neste link.

A ação é promovida pelo Centro Alemão de Ciência e Inovação São Paulo (DWIH, sigla em alemão), em parceria com o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD), o Ministério das Relações Exteriores e, este ano, conta com o apoio da Secretaria de Relações Internacionais da Unifesp. Podem se candidatar estudantes e docentes, jovens pesquisadores, inovadores e empreendedores. Os candidatos podem ser de qualquer área e devem estar matriculados em uma instituição de ensino superior. Critérios completos estão no link de inscrição.

A competição consiste em quatro fases, todas em inglês: a primeira é a inscrição dos trabalhos até 01 de agosto; na segunda, o DWIH irá selecionar os 15 melhores trabalhos (essa fase contará com a participação da vice-diretora da agits, Carla Duarte). Na terceira, os selecionados receberão treinamento de pitch, on-line e em inglês. Na quarta e última, acontece a apresentação, presencialmente, para um júri que selecionará o projeto que representará o Brasil na grande final em Berlim, que ocorre em novembro.

Além das escolhas do júri, que indica o primeiro, segundo e terceiro lugar, o público também escolhe seu favorito em votação on-line – a etapa brasileira será transmitida nos canais da Unifesp e do DWIH. “É importante conhecer seu público e como ele se relaciona com a Ciência. Quando você fala sobre sua pesquisa com instituições do segundo setor, certamente é esperado que a transmissão da mensagem ocorra com base no conhecimento compartilhado por todas as partes”, explica Sylvia Affonso, responsável pelo treinamento de pitch.

As candidaturas selecionadas de fora de São Paulo receberão ajuda de custo para a participação do evento na capital paulista. O projeto vencedor ganhará uma viagem para se apresentar na final global do Falling Walls Lab, prevista para 7 de novembro em Berlim. Na capital alemã, um júri internacional avaliará as propostas vencedoras da categoria Lab, a dos talentos emergentes, que é uma das dez categorias do concurso Falling Walls.

“O Falling Walls Lab Brazil é um evento muito inspirador, que mostra quanto talento existe na pesquisa brasileira. Tanto na etapa nacional quanto na internacional há um imenso potencial de visibilidade para os projetos e uma excepcional possibilidade de networking. Estamos torcendo para vermos algum dia uma vencedora ou vencedor brasileiro em Berlim. Quem sabe este ano?”, comenta Marcio Weichert, gestor executivo do DWIH São Paulo.

A final brasileira ocorrerá no dia 12/9 no Anfiteatro da Reitoria da Unifesp e será transmitida pelos canais do DWIH-SP e da Unifesp para que o público externo também possa votar no seu favorito. Mais informações estão disponíveis na página do Falling Walls Lab Brazil 2023.

Inscrições pelo link: https://falling-walls.com/lab/apply/brazil/ 

Edições anteriores e dicas de quem participou://www.youtube.com/@DWIHSaoPaulo/streams

Informações sobre os vencedores de 2022

Na edição de 2022, realizada no modelo híbrido, com júri em Porto Alegre e candidatos on-line, houve, pela primeira vez, um pódio totalmente feminino.

A doutoranda de engenharia mecânica na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Isabella Rodrigues, ficou em primeiro lugar com a proposta de criação de um stent cardíaco bioabsorvível que reduz riscos ao paciente. 

Já Taís Alves, arquiteta graduada pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre pela Universidade Politécnica de Madri e pela ETH Zurich, obteve o segundo lugar com o projeto de um software, desenvolvido pela equipe do estúdio de criação Archflex, que pretende tornar realidade a construção civil neutra em carbono.

A terceira colocação foi para Camila Didio Rodrigues Chaves, mestranda em geoestatística pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com um projeto para um produto biodegradável e não tóxico com potencial para aumentar a produtividade no campo.

Já o prêmio do público foi para Danilo Santos, doutor em geofísica pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e cofundador da startup Exatamente Soluções Educacionais, com um projeto sobre um game educacional com prêmio em criptomoedas.