Inaugurado Biobanco da Unifesp

Localizado no Campus São Paulo, espaço representa um salto na qualidade das pesquisas

Por Renato Conte

No dia 6 de maio, foi inaugurado oficialmente o Biobanco da Unifesp. A cerimônia, realizada no Edifício de Pesquisas I, reuniu pró-reitores, diretores e ex-diretores das escolas Paulista de Medicina e Paulista de Enfermagem, a diretoria do Campus São Paulo e a equipe do biobanco. Contou também com a presença da professora Soraya Smaili, ex-reitora (2013-2021), que iniciou em 2020 o projeto de estruturação do Biobanco junto ao Ministério da Educação (MEC) e à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O coordenador do Comitê Gestor do Biobanco, Gilles Landman, relatou como foi pensada, em 2011, a criação e a importância de adquirir um local na universidade, semelhante a uma biblioteca da vida, um acervo de material biológico humano agregado a dados de histórico pessoal e familiar de saúde, sob guarda confidencial. Citou, ainda, as dificuldades que também enfrentaram.

Ligado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, o Biobanco da Unifesp é um órgão complementar que visa armazenar materiais biológicos humanos congelados. "Estes estarão disponíveis para pesquisadores que apresentem projetos nas diferentes áreas das Ciências Biológicas e da Saúde, conforme normas técnicas e operacionais pré-definidas, sob responsabilidade e gerenciamento institucional, sem fins comerciais e após serem aprovados pelo comitê científico que necessitem de amostras", explica Landman.

O coordenador ressaltou, também, que os pesquisadores terão mais um instrumento de auxílio à pesquisa. "Um salto na qualidade e quantidade de pesquisas, uma vez que disponibilizará material biológico humano de alta qualidade, sobretudo, para validação de experimentos nas diversas fases da pesquisa clínica, incluindo amostras da covid-19".

 

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