O primeiro episódio da nossa websérie traz como discussão a cultura do fast fashion e do slow fashion através do trabalho da empreendedora Verônica Bantim.
Contribuindo para a cultura do LABIS de divulgação de projetos criativos e inovadores em prol da sustentabilidade, decidimos trazer uma discussão sobre a cultura do fast fashion e do slow fashion para, então, apresentarmos o trabalho da empreendedora Verônica Bantim, que compartilhou conosco um pouco do seu trabalho e da cultura da sustentabilidade presente dentro dele.
A cultura fast fashion apresenta um conceito apropriado do inglês e teve início no ano de 1970 com a crise do petróleo, no qual as empresas têxteis utilizaram-se dessa cultura como uma estratégia para conseguirem superar a crise de forma mais rápida. Essa estratégia remete a atitude das empresas têxteis que observam o que está sendo consumido e produzem o produtos daquela determinada tendência em larga escala.
Além disso, essa estratégia foi potencializada com o advento da globalização, que aumentou o acesso e a troca de informações por meio da internet. Dessa forma, os desejos de consumo são cada vez mais disseminados e de forma cada vez mais acelerada, promovendo um curto período de vida das tendências de moda, que são frequentemente substituídas por outras que foram criadas para atender as novas necessidades do mercado.
Esse contexto apresentado permite concluir que o a cultura fast fashion não só está ligada a produção e ao consumo acelerado, mas também a um descarte rápido de roupas devido as pessoas que deixam de usar roupas recém compradas para comprar outras roupas novas que estão presentes na nova tendência. Como consequência, temos a produção têxtil sendo um fator agravante dos problemas ambientais, já que para a produção da maioria dos tecidos é necessário que ocorra a queima do petróleo, liberando uma série de gases tóxicos e que contribuem para o aumento do efeito estuda, além do uso extensivo da água e do constante descarte incorreto das roupas que é feito pelos consumidores.
Em contrapartida a essa cultura, temos a cultura do slow fashion, trazido para a moda por Angela Murrills, como uma alternativa socioambiental mais sustentável no mundo da moda. Essa cultura propõe uma reformulação não só na cadeia têxtil, mas também no próprio modelo de produção, valorizando os recursos locais, sendo eles os consumidores, produtores e recursos naturais presentes e promovendo transparência em relação aos materiais e processos utilizados. Dessa forma, o consumidor terá mais consciência em relação ao processo como um todo e em relação aos impactos que esse produto pode causar no setor econômico, social e ambiental.
Por fim, em relação a cultura do slow fashion, podemos usar como exemplo a loja sustentável da empreendedora Verônica Bantim, a @fazvrnc, presente na rede social do Instagram. Seu trabalho se refere a produção e a venda de bolsas feitas por ela e pela sua mãe, valorizando o trabalho familiar e artesanal.
Se quiser saber mais sobre a história da empreendedora e de seu projeto, assim como suas dificuldades, facilidades e propósitos em relação ao meio ambiente, confira sua participação na WEBSÉRIE-LABIS!
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