Neurociência, cognição e educação
Coordenadora: Profa. Dra. Dalva Poyares (email: dpoyares@gmail.com)
A neurociência agrega conhecimentos das áreas de saúde, humanas e exatas que se aplicam a setores clínicos, industriais e educacionais. Aprendizagem sofre influência da condição de vida na infância, baixa estimulação cognitiva, baixo nível socioeconômico, estresse e susceptibilidade genética a transtornos que afetam o desenvolvimento neuronal. Considerando que o Brasil tem baixo desempenho no ranking internacional de educação, é premente minimizar o impacto de fatores que prejudicam o desenvolvimento cognitivo por meio da integração de conhecimentos das neurociências. Propomos abordagens respaldadas em evidência científica junto aos melhores centros mundiais que permitirão: a) analisar manifestações comportamentais cognitivas b) melhorar a detecção de fatores causadores de prejuízo cognitivo c) realizar intervenções que promoverão melhora da cognição e educação d) elevar a inserção internacional na produção científica. Para tanto serão empregadas técnicas translacionais, comportamentais, educacionais, estatísticas, epidemiológicas e neurotecnológicas em torno de três eixos. Neste cenário, a universidade propõe o estabelecimento de 3 vertentes de pesquisas para a internacionalização nos temas:
1. Plasticidade neural em processos de ensino aprendizagem: a neuroplasticidade implica em avaliar os meios educacionais para desenvolver o potencial de aprendizagem do indivíduo. Para tal, profissionais de diferentes áreas atuarão desenvolvendo pesquisas translacionais para aprimorar práticas educacionais;
2. Novos paradigmas para diagnóstico e intervenção em transtornos do neurodesenvolvimento e neurodegenerativos: o foco em prevenção, diagnóstico e intervenção nos transtornos do desenvolvimento e neurodegenerativos é importante para o prognóstico clínico e desenvolvimento de políticas de saúde. O caráter translacional visa desenvolver e aprimorar técnicas inovadoras para promoção da neuroplasticidade positiva. A reestruturação neural (recuperação de funções neuronais perdidas ou aumento de sua eficácia) é crucial para o tratamento desses transtornos;
3. Tecnologias para modulação, registro e terapias neurocognitivas: o processamento computacional pode simular processos fisiológicos, criar técnicas que mimetizam processos cognitivos e expandir funcionalidade. O desenvolvimento de neurotecnologias no país depende da interação entre setores da neurociência de base e aplicada e da cooperação internacional com foco em entregáveis tecnológicos.
Países implicados: Irlanda; Suíça; Canadá; Estados Unidos; Reino Unido; Holanda; França; Itália.
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Programas de Pós-Graduação Participantes
Interdisciplinar em ciências da saúde
Projetos de Pesquisa
Coordenadora: Profa. Dra. Dalva Lúcia Rollemberg Poyare (email: dpoyares@gmail.com)
Coordenadora: Profa. Dra. Cláudia Berlim de Mello (email: cberlimmello@gmail.com)
> Neurotecnologias no manejo diagnóstico e terapêutico dos transtornos neurológicos
Coordenador: Prof. Dr. Ricardo Mario Arida (emai: ricardomarioarida@gmail.com)