O Setor é formado por duas Disciplinas Ginecologia Endócrina (Departamento de Ginecologia) e Urologia (Departamento de Cirurgia) da EPM-UNIFESP. É um ambiente de Ensino e Capacitação Médica, que atende casais com infertilidade conjugal, priorizando o aprendizado dos alunos da graduação (3º e 4º anos de Medicina) e o treinamento dos médicos residentes.
Como este Setor pertence à Universidade Federal de São Paulo, tudo que constar da Tabela do Sistema Único de Saúde – SUS poderá ser feito pelo SUS, sem custo.
O SUS oferece cobertura, na área de Reprodução Humana, durante a fase diagnóstica e durante o tratamento, sendo limitado a:
- Fase diagnóstica:
- Consulta médica;
- Exames bioquímicos: dosagens hormonais, exames infecciosos, tipagem sanguínea;
- Exames seminais: espermograma e processamento seminal;
- Exames de ultrassom pélvico para avaliação do sistema genito-urinário; e
- Exame radiológico, especialmente a histerossalpingografia.
- Fase tratamento:
- Cirurgia de varicocele, denominada varicocelectomia;
- Avaliação ultrassonografica dos ovários para o coito programado (medicação NÃO fornecida pelo SUS).
Dentro dessa limitação imposta pelo SUS, o Setor Integrado de Reprodução Humana da EPM/UNIFESP está autorizado a realizar todos os procedimentos apontados nos itens 1 e 2, utilizando as seguintes dependências:
- Ambulatório do Setor Integrado de Reprodução Humana da EPM/UNIFESP;
- Laboratório Central do Hospital São Paulo/SPDM;
- Laboratório de Reprodução Humana/Disciplina de Urologia do Setor Integrado de Reprodução Humana da EPM/UNIFESP;
- Departamento de Diagnóstico por Imagem - DDI EPM/UNIFESP; e
- Centro Cirúrgico do Hospital São Paulo/SPDM
O Sistema Único de Saúde (SUS) não oferece cobertura para a maioria das modalidades de tratamento de Alta Complexidade em Reprodução Humana.
Desse modo, casais que se inscrevem para serem tratados no Setor Integrado de Reprodução Humana da EPM/UNIFESP, como pacientes do SUS, não poderão receber tratamento gratuito pelo Setor Integrado de Reprodução Humana da EPM/UNIFESP nas seguintes modalidades:
- Inseminação Artificial Intrauterina (IUI);
- Fertilização in vitro convencional (FIV);
- Fertilização in vitro com a Técnica de injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI);
- Transferência de embriões;
- Congelamento e descongelamento de sêmen homólogo;
- Congelamento e descongelamento de óvulos homólogos;
- Congelamento e descongelamento de embriões homólogos;
- Congelamento e descongelamento de tecido ovariano;
- Congelamento e descongelamento de tecido testicular;
- Reversão Microcirúrgica de Vasectomia;
- Reversão Microcirúrgica de Laqueadura de tubas uterinas.
DESTACANDO QUE:
Figura 1. Placa na entrada (piso térreo) do Hospital São Paulo/SPDM que discorre sobre o atendimento SUS.
Art. 2º. - O Hospital São Paulo, mantido pela SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), é entidade civil privada sem fins lucrativos, de natureza filantrópica, reconhecida como de utilidade pública federal, estadual e municipal, respectivamente, pelos decretos 57.925 de 04/03/1966, 40103 de 17/05/1962 e 8911 de 30/07/1970. (Regimento Interno do Corpo Clínico do Hospital São Paulo - www.hospitalsaopaulo.org.br/regimento2006.pdf)
Desse modo, os pacientes SUS do Setor Integrado de Reprodução Humana da EPM/UNIFESP que chegarem nesse estágio do tratamento, têm três opções:
i) encerrar o tratamento sem chegar ao seu objetivo, pois a modalidade não é coberta pelo SUS (Figura 1) - datasus.gov.br, nem por qualquer Convênio Médico de Saúde Nacional no Hospital São Paulo;
ii) Procurar um Hospital Público que possua Dotação Orçamentária ou Contrato de Gestão para realizar os tratamentos de alta complexidade em Reprodução Humana; ou
iii) por livre e espontânea vontade tornarem-se pacientes particulares do Hospital São Paulo ou de qualquer outro hospital ou clínica particular em São Paulo e no Brasil para continuar o tratamento.
Tratamento passo a passo
O casal inscrito no Setor Integrado de Reprodução Humana da EPM/UNIFESP poderá fazer toda a fase diagnóstica e os tratamentos que integram a Tabela SUS, sem custos.
Já o casal que tiver diagnóstico de tratamento, cujos procedimentos não são cobertos pelo SUS, terá total liberdade de escolher se deseja continuar como paciente particular do Hospital São Paulo ou continuar seu tratamento em qualquer outro Serviço Médico.
Para aquele que escolher, por livre e espontânea vontade, o tratamento no Hospital São Paulo, cabe esclarecer que terá que se responsabilizar pelos custos dos itens não cobertos pelo SUS.
O casal será responsável:
- Pela compra do seu medicamento.
- Pelo pagamento do material de consumo diretamente na Tesouraria do Hospital São Paulo.
- Pelo pagamento da internação (que ocorrerá em Ala Particular) diretamente na Tesouraria do Hospital São Paulo.
NÃO HAVERÁ PAGAMENTO ALGUM PARA OS MÉDICOS OU QUALQUER OUTRO PROFISSIONAL DO SETOR.