Este grupo de pesquisa formado desde 2010 tem contribuído para a formação principalmente de pós-graduandos e graduandos desta Universidade e de egressos de outras universidades da região. Além disso, tem contribuído com o fortalecimento de processos de participação social e cidadã da universidade junto às diferentes demandas da sociedade, especialmente de territórios marcados pela desigualdade social. Especificamente desenvolvendo parcerias com secretarias de saúde da Baixada Santista e movimentos sociais. Também no desenvolvimento de projetos de extensão universitária, os quais se articulam com propostas de pesquisas participativas. As atividades teórico-metodológicas pautadas pela Psicologia Sócio-histórica, pela Filosofia e por outros campos de saber nas ciências humanas, tem contribuído para o desenvolvimento de novas reflexões sobre temas da saúde, sobretudo aqueles  relacionados a qualidade dos vínculos intersubjetivos, direitos humanos e perspectiva decolonial no âmbito da saúde pública, tendo como postulados metodológicos a revisão crítica da construção do psicólogo equatoriano da Libertação Ignácio Martin-Baró.

Linhas de pesquisa:

Participação social,intersubjetividade e metodologias participativas
A participação social expressa grande desafio em meio a esforços de fortalecimento da democracia, especialmente em países marcados pela desigualdade social. O desenvolvimento de abordagens teórico-metodológicas , na perspectiva das metodologias participativas, contribui com a contextualização sócio histórica e cultural de novas formas de sociabilidade e valorização da qualidade dos vínculos intersubjetivos, em consequência incrementa práticas institucionais e comunitárias emancipadoras.

Ética do cuidado e processos de transformação social em saúde
O fortalecimento de políticas públicas sociais, balizadas pelos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), contribui com a compreensão humanizada da saúde, sobretudo no que tange ao cuidado de si, do outro e da comunidade. Isto suscita desafios que estão atrelados a discussão sobre: O papel da tecnologia e valorização das pessoas e de seus cuidados; O pensamento da filosofia da diferença problematizando o que é, e o que não é saudável; As concepções de saúde que fundamentam nossas práticas; as ciências humanas e sociais como ferramenta que permita desconstruir crenças e saberes; uma reflexão crítica que promova a emancipação do usuário da saúde.