UMA 2023 Campus Zona Leste
Programação
Dia 25 (segunda-feira)
Horário: 13h
Apresentação musical
Com a dupla Panikinho e DJ Bia Sankofa
Objetivo geral Objetivo específico Justificativa
Registro25 de Março 2023
Registro 28 de Março 2023
A UMA no campus Zona Leste teve sua primeira edição presencial em 2018 quando organizamos uma atividade com estudantes de escolas públicas do entorno. O projeto “Conhecer o conhecer” buscou conduzir estudantes da zona leste de São Paulo por um percurso de reconhecimento, experimentação e criação no Instituto das Cidades. Voltada a alunos do ciclo autoral do Ensino Fundamental, a atividade promoveu o contato dos visitantes com o universo do conhecimento, em suas várias dimensões, visando estimular a aproximação dos alunos com diferentes linguagens e suportes capazes de expressar a multiplicidade de saberes em circulação, pressupondo a universidade como um espaço de interação e convergência.
O percurso teve duração de 4h30 e foi composto por diálogos, oficinas e situações de recreação, adequada a estudantes acima de 10 anos. Elas foram divididas em três momentos: “Os saberes e seus suportes” (explorando os modos e os lugares consolidados de expressão do conhecimento, passíveis de reinvenção), “As cidades e suas representações” (instigando a experimentação de estratégias de leitura do espaço próximo) e “Corpo, tradição e saber” (valorizando a variedade dos caminhos e das ferramentas pelas quais o conhecimento humano se processa).
Cabe destacar também que, apesar de todas as dificuldades, a comissão de extensão do Campus Zona Leste e o Centro de Estudos Periféricos, em parceria com a Proec, realizaram uma série de atividades artísticas dentro do projeto Tardes na Leste. Foram mais de dez apresentações presenciais no Campus entre os anos de 2018 e 2019, privilegiando artistas do entorno do Campus. também foram realizadas atividades artísticas no formato on line no contexto pandêmico.
A programação que se constrói por meio do UMA neste ano dará continuidade a esse histórico de apresentações artísticas no Campus, que tem potencializado a vocação extensionista do Instituto das Cidades - Campus Zona Leste.
Ampliar e institucionalizar os espaços para a cultura na Unifesp de maneira contínua, sustentável, democrática e transparente, contemplando as dimensões simbólica, cidadã e econômica da cultura, conforme preconiza o atual Plano Nacional de Cultura, valorizando a diversidade cultural e os direitos culturais da população, e combinando programações pontuais com investimentos de longo prazo, como infraestrutura e capacitação.
Este plano de trabalho prevê atividades culturais e artísticas no Campus Unifesp Zona Leste com o intuito de estimular os/as estudantes na organização de atividades e incentivar a discussão com relação às expressões artísticas e aprofundar o debate sobre elas, evitando assim que as atividades se tornem meros eventos.
Uma das propostas feitas para o Campus Unifesp Zona Leste/Instituto das Cidades foi a de organizar um Espaço Pedagógico Arte e Cultura, onde possam ser divulgadas, acolhidas e potencializadas uma série de atividades artísticas e culturais que ora ocorrem nas periferias paulistanas. Desde a nossa chegada em 2018, estamos trabalhando não somente na consolidação do campus, como no fortalecimento com artistas e educadores populares, passo fundamental para a criação do Espaço Pedagógico Arte e Cultura. Com esse fim, criamos o projeto Tardes na Leste, com atividades culturais com artistas das periferias em um sábado no mês.
Para tanto, e em diálogo com o Projeto Político Pedagógico do Instituto das Cidades, planejamos para a Semana Unifesp Mostra sua Arte um conjunto de atividades diversas e capazes de envolver os estudantes e a comunidade: uma oficina de estandartes, lançamento/debate de livro, roda de conversa literária e atividade musical.
No dia 25 de março, segunda-feira, pretende-se realizar a atividade O Hip Hop como ferramenta de luta e construção de identidades, uma intervenção na qual os artistas Panikinho e a DJ Bia Sankofa mesclarão reflexão e música. É importante ressaltar a importância do movimento hip-hop para as periferias e para a sociedade.
No dia 28 de março, quinta-feira, haverá uma oficina ministrada pelo Ricardo da Paz e mediada pela Regina Garcia Brito. Com o tema gerador Nem te conto: oficina de escrita literária, o prof. Ricardo Barbosa da Silva, reconhecido pelo pseudônimo Ricardo da Paz, vai propor aos participantes um diálogo sobre literatura e a escrita de contos literário, com exercício efetivo de elaboração de textos.