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A desinformação na área da saúde tem se tornado uma preocupação crescente em todo o mundo, especialmente no Brasil, onde o Sistema Único de Saúde (SUS) desempenha um papel crucial. A disseminação de informações falsas ou distorcidas, conhecida como "infodemia", conceito destacado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tem alimentado uma crise global de confiança, impactando diretamente instituições e consensos fundamentais para a democracia.
Objetivos do monitoramento
Diante desse cenário, o monitoramento de redes sociais surge como oportunidade para compreender o fenômeno da infodemia e para subsidiar gestores e trabalhadores do SUS na definição de estratégias capazes de diminuir o impacto negativo da desinformação na saúde, a partir da organização dos serviços e redes de atenção, como foco nos processos de gestão, planejamento e participação social.
Utilizando tecnologias avançadas de análise de dados, é possível mapear discussões sobre o SUS e a ciência na área da saúde, compreendendo como a desinformação se espalha e quais práticas comunicativas estão por trás desse fenômeno. Além disso, essas análises podem oferecer suporte para estratégias de comunicação, estudos acadêmicos e para a formulação de políticas públicas.
Como Funciona
A metodologia utilizada baseia-se na “cartografia digital”, que permite mapear e visualizar padrões de comportamento e interação nas redes sociais e outros espaços online. Essa abordagem interdisciplinar une conhecimentos advindos do campo da saúde coletiva, psicologia social, ciência da informação, comunicação, sociologia e tecnologia para identificar como as discussões em torno do SUS se desenvolvem nas plataformas digitais.
Ferramenta de monitoramento
Utilizamos o software BRAND24, uma ferramenta que analisa a reputação de termos selecionados em diversos canais, como portais de notícias, podcasts, fóruns e redes sociais como Facebook, Instagram, X-Twitter, YouTube e TikTok. O objetivo é coletar e avaliar menções sobre o SUS, oferecendo insumos para a criação de estratégias de comunicação mais eficazes e para estimular o debate sobre a saúde pública no Brasil.
Com o apoio de inteligência artificial e Modelos de Linguagem Pré-treinados (PLM), o software realiza análises de sentimento, classificando os termos pesquisados como positivos, negativos ou neutros. Dessa forma, é possível medir a polarização emocional em torno do SUS e temas relacionados à saúde, o que contribui para um entendimento mais detalhado do panorama atual.
Embora a ferramenta seja poderosa, ela tem suas limitações, especialmente em relação à interpretação de contextos e variações linguísticas. Por isso, a equipe do Observatório de Políticas Públicas do SUS realiza diariamente uma reclassificação manual, garantindo que as análises reflitam com precisão a realidade do debate online.
O monitoramento diário permite uma compreensão mais ampla das dinâmicas que envolvem o SUS nas redes sociais e contribui para o desenvolvimento de estratégias que combatam a desinformação e fortaleçam o diálogo em torno da saúde pública no Brasil.
*Para dúvidas ou comentários, entre em contato com a nossa equipe:
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Professor Adjunto e orientador permanente do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva, área de Política, Planejamento e Gestão, do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo - Unifesp. Bolsista de Produtividade em Pesquisa 2 (CNPq). Ex-Ministro da Saúde. Presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH-MEC).
Camila Aleixo de Campos Avarca
Pós-doutoranda no Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva, área de Política, Planejamento e Gestão do Departamento de Medicina Preventiva, da Universidade Federal de São Paulo - Unifesp.
Jornalista e Mestre em Ciência da Informação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - USP. Bolsista de Capacitação Técnica no Projeto "Cartografia da Atenção Especializada no SUS: formulação, formação e gestão do cuidado em redes", na área de Política, Planejamento e Gestão do Departamento de Medicina Preventiva, da Universidade Federal de São Paulo - Unifesp.
Professor adjunto do curso de Medicina, área de Política, Planejamento e Gestão do Departamento de Medicina Preventiva, da Universidade Federal de São Paulo - Unifesp.
Estudante de Medicina envolvida com pesquisa de extensão na área de Política, Planejamento e Gestão do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo - Unifesp.
Sanitarista, técnica em Assuntos Educacionais do curso de Medicina, área de Política, Planejamento e Gestão do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo - Unifesp.
Estudante de medicina e bolsista de iniciação científica do Departamento de Medicina Preventiva, da Universidade Federal de São Paulo - Unifesp.
Professor Adjunto do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina de Jundiaí.
Fisioterapeuta, Sanitarista, pesquisadora do Laboratório de Saúde Coletiva (LASCOL), área de Política, Planejamento e Gestão do Departamento de Medicina Preventiva, da Universidade Federal de São Paulo - Unifesp.
Estudante de Medicina da Universidade Federal de São Paulo - Unifesp.
Professora Associada da Escola Paulista de Medicina, área de Política, Planejamento e Gestão, Departamento de Medicina Preventiva, Universidade Federal de São Paulo - Unifesp.
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O Observatório de Políticas Públicas de Saúde/SUS, iniciativa do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp em conjunto com o Laboratório de Saúde Coletiva (LASCOL), tem como objetivo principal gerar informações sobre a saúde pública no Brasil, promovendo debates, estudos e propostas nessa área.
Aqui são feitos alguns levantamentos e análises dos impactos das políticas de saúde na sociedade e no cotidiano dos diversos grupos afetados. Para promover o diálogo entre profissionais, serviços de saúde, especialistas, acadêmicos e a sociedade, o Observatório realiza entrevistas, debates, rodas de conversa, consultas e pesquisas.
Espera-se melhorar a comunicação entre a academia e a sociedade civil, incluindo comunidades, movimentos sociais e instituições defensoras do SUS como direito de cidadania.
Missão
A missão do Observatório de Políticas Públicas de Saúde do SUS da Unifesp é monitorar e analisar as políticas públicas de saúde, em diálogo com profissionais da área, comunidade acadêmica, movimentos sociais e sociedade civil.
Objetivo geral
Contribuir para a produção de estudos, debates e propostas na área da saúde pública, a partir de informações e análises sobre temas relevantes para o SUS.
Objetivos específicos
- Coletar informações e dados sobre políticas públicas de saúde, promovendo espaços de reflexão democrática e participação entre a comunidade acadêmica, movimentos sociais e sociedade civil;
- Dar visibilidade a discussões importantes para o SUS, como Saúde Mental, Saúde Indígena, Assistência Farmacêutica, Alimentação e Nutrição, Atenção Básica, Atenção Especializada e Atenção Hospitalar;
- Produzir reflexões sobre políticas públicas de saúde nos espaços de ensino, pesquisa e extensão;
- Divulgar conhecimento sobre políticas públicas de saúde no site do Observatório e outras mídias digitais.
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A ECFMG (Educational Comission for foreign Medical Graduates) solicita as verificações de estudos dos médicos formados na Unifesp através de dois meios:
1º) Online - Medical School Web Portal – Nesta plataforma podemos verificar a veracidade de documentos acadêmicos (diplomas e históricos escolares), conferir as informações relativas à formação e enviar outros documentos tais como Histórico Escolar, Medical Student Performance Evaluations (MSPEs) e Postgraduate Authorization Letters (PTALs).
Histórico Escolar – A SRI poderá solicitar a 2ª via do histórico escolar (português) à secretaria de Medicina. Caso o sistema ECFMG exija uma cópia em língua inglesa, o interessado deverá providenciar a tradução junto a um tradutor juramentado (lista de tradutores matriculados na JUCESP/SP) e nos enviar por e-mail.
MSPEs – Medical Student Perfomance Evaluations – O próprio interessado deverá redigir este documento (em língua inglesa) e encaminhá-lo à SRI (
2º Formulário Físico – Para verificações de Residência Médica, Especializações e Pós-Graduação. Este formulário é emitido pela ECFMG e normalmente é recebido pela Unifesp um mês depois da data que consta no cabeçalho (consulte modelo). Ao chegar, o formulário é encaminhado ao órgão competente, que confirmará o título e nos devolverá. A SRI é responsável pelo envio do formulário a ECFMG.
FORMS 186 e 345 - Entregar pessoalmente na Secretaria de Relações Internacionais: Rua Sena Madureira, 1500 - 1º andar (Prédio Reitoria Unifesp)
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