O câncer de próstata (OMIM #176807) é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens, correspondendo a 29,2% dos tumores incidentes no sexo masculino, segundo os dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). A origem do câncer de próstata pode ser alterações no material genético, herdadas ou adquiridas ao longo da vida. Além dos fatores genéticos, existem outros fatores relacionados ao desenvolvimento do câncer de próstata, como o envelhecimento. Um fator curioso é que a região geográfica pode influenciar na incidência do câncer de próstata, sendo comum nos indivíduos da América do Norte, noroeste da Europa, Austrália e nas ilhas do Caribe.

            Os sintomas deste tumor aparecem de forma tardia, podendo ser: fraqueza ou dormência nas pernas, sangue na urina ou no sêmen, dor no quadril, costas, coxas, entre outros. Em homens, a partir de 50 anos, é recomendado realizar o exame de toque retal e dosagem do antígeno prostático específico (PSA), fazendo parte da política pública de prevenção ao câncer de próstata. Ambos exames não dizem se o paciente tem ou não câncer, mas sugerem a necessidade de realizar outros exames complementares para confirmar o diagnóstico.

            Em mulheres trans, a incidência de câncer de próstata parece ser baixa, cerca de 0,04%. As mulheres trans que não fazem uso da terapia hormonal é aconselhado realizar acompanhamento igual ao dos homens cis.

            O tratamento do câncer de próstata deve ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar em centro específico para esta finalidade. A escolha do tratamento é realizada de acordo com cada caso, sendo o paciente parte fundamental da decisão, junto a equipe médica responsável.

A UNIFESP possui um setor de Urologia Oncológica que oferece tratamento para esse tipo de câncer, para mais informações acesse: https://sp.unifesp.br/epm/urologia/menu-setores/urologia-oncologica