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Cientista da Semana: Marina de Oliveira

8o termo do curso de Ciências Ambientais

Projeto de IC: Eventos climáticos extremos no Grande ABC: identificação via Índice Padronizado de Precipitação, condições oceânicas associadas e impactos socioambientais

Orientadores: Anita Drummond e Nilton Évora do Rosário

Vídeo: https://youtu.be/xcFnmPsPFCA

O que motivou você a começar uma iniciação científica? O que me motivou a começar uma iniciação cientifica e que me motiva até hoje é a vontade de aprender e conseguir fazer na prática, o que muitas vezes a gente aprende na teoria. Sempre conversava com os professores depois da aula e isso foi fundamental para poder entender como funcionava uma IC. Sempre gostei da área de ciências atmosféricas e minha vontade era poder aprender um pouco mais sobre essa área. Fiz minha primeira iniciação no segundo ano da graduação com a professora Luciana Rizzo e tudo o que aprendi me ajudou muito durante as disciplinas. Hoje faço minha segunda iniciação, com a professora Anita e Nilton, em que eu pude juntar as minhas duas áreas favoritas, as ciências atmosféricas e o oceano.

O que você está pesquisando? Eu estou pesquisando o comportamento da chuva por 20 anos na região do Grande ABC, escolhendo os eventos em que choveu mais ou menos nesse período e identificando quando esses eventos foram extremos. Também estou pesquisando se essas chuvas (ou secas) estão relacionadas com alguma alteração no oceano, como o El Nino, por exemplo, e as consequências sociais e ambientais na região do grande ABC.

 O que você descobriu até o momento? Até o momento, descobri que ao longo desses 20 anos no ABC, passamos por períodos de chuva muito intensa, como em 2010, quando houve impactos socioambientais na região por conta disso, e por períodos de escassez de chuva como em 2014, quando houve a crise hídrica. Esses eventos são extremos e ainda precisam ser estudados quanto aos seus impactos. Sabemos que existe uma relação grande entre a chuva no ABC e o que ocorre no oceano, como as alterações da Temperatura da Superfície do Mar (TSM). 


 

Como é a rotina no seu trabalho de pesquisa? Minha rotina de pesquisa é basicamente só no computador. Os dados das chuvas, dos eventos no oceano são todos adquiridos na internet e uso alguns programas que me ajudam a analisar esses dados. Uso muito o Excel, por exemplo.

O que você mais gosta mais gosta na sua pesquisa? O que mais me deixa empolgada com a pesquisa é poder entender o quão grandioso é conseguir fazer essas associações, entender os fenômenos e vê-los na prática e nos dados!

Qual o impacto da sua pesquisa para a sociedade? A minha pesquisa tem um potencial de impacto grande na sociedade, pois entendendo o comportamento da chuva, a gente pode criar maneiras de evitar ou se preparar melhor para esses eventos, evitando danos como a falta de água, por exemplo.

O que mais você gosta de fazer, fora da vida acadêmica? Fora da minha vida acadêmica, gosto muito de viajar, descansar, ler sobre outros assuntos e ver séries.