Cientista da Semana: Nathalia Aparecida Santos 8o termo do curso de Ciências Ambientais Projeto: Zeólita Proveniente do Tratamento de Efluente: Uso Alternativo como Fertilizante no Cultivo de Couve Orientadores: Camila de Toledo Castanho e Mirian Chieko Shinzato Vídeo: https://youtu.be/4CQ2GK2PY1Q |
O que motivou você a começar uma iniciação científica? O que me motivou a começar uma iniciação científica foi o fato de poder aprender e vivenciar como é a realização de um projeto de pesquisa científica, além de ter a oportunidade de colocar em prática conceitos que eu havia estudado em aula. O que você está pesquisando? O objetivo do meu projeto é analisar a viabilidade do mineral zeólita como fertilizante de liberação lenta no cultivo de couves. A zeólita é proveniente do tratamento de efluentes da indústria de reciclagem de alumínio, e é rica em amônio e potássio. |
Como é a rotina no seu trabalho de pesquisa? Inicialmente, a ideia era realizar o experimento em uma área aberta do campus Diadema. Porém, devido à pandemia, ele está sendo realizado no quintal da minha casa. Foram plantadas 30 mudas de couve em vasos, sendo 10 vasos para cada um dos três tratamentos utilizados. No primeiro tratamento, foram adicionadas ao substrato zeólitas saturadas com NH4+ e K+, juntamente com uma fonte de fósforo. No segundo tratamento, foi adicionado fertilizante químico convencional. O terceiro tratamento contém apenas o substrato, sem adições. Minha rotina de trabalho tem sido realizar a manutenção desse cultivo, fazendo medidas mensais do tamanho e número de folhas (foto ao lado), e coletando amostras da água lixiviada de cada um dos tratamentos. Ao final do experimento, também vou analisar em laboratório dados da biomassa final e das concentrações de amônio e potássio que se encontram no tecido das couves e nas amostras da água lixiviada. |
O que você descobriu até o momento?
O experimento ainda está em andamento, mas nossa expectativa com seu término é que o cultivo com zeólitas apresente maior crescimento, melhor qualidade nutricional e menor perda dos nutrientes por lixiviação, em comparação aos outros tratamentos.
O que você mais gosta da sua pesquisa?
Saber que meu projeto pode causar um impacto positivo na sociedade é o que me deixa bastante empolgada em realiza-lo.
Qual o impacto da sua pesquisa para a sociedade?
Acredito que a realização de um projeto como esse pode contribuir para que haja, futuramente, uma maior utilização de fertilizantes alternativos, mais sustentáveis e com melhor eficiência, reduzindo, assim, os custos econômicos e os impactos ambientais causados quando utilizamos os fertilizantes químicos convencionais.
O que mais você faz (seu hobby) fora da vida acadêmica?
Fora da minha vida acadêmica, meu principal hobby é desenhar, é algo que me relaxa bastante.
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Coleta do lixiviado |
Lixiviado armazenado em garrafas |