O surgimento das bibliotecas, decorrente da expansão da Unifesp, suscitou a necessidade da criação de um sistema que as integrasse e direcionasse as suas atividades com a finalidade de oferecer recurso educacional para o desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão da universidade. O incentivo para a sua formação deu-se com a publicação da Carta Aberta à Comunidade da Unifesp emitida pela reitora, Profa. Dra. Soraya Soubhi Smaili e pela Vice-Reitora, Profa. Dra. Valéria Petri, no dia 27 de fevereiro de 2013, onde constava o compromisso de criar a secretaria de bibliotecas.
Em 06 de março de 2013, formou-se uma comissão composta por representantes de cada unidade para elaborar uma proposta de criação de um departamento ligado à Reitoria, nomeando-o de Coordenadoria da Rede de Bibliotecas da UNIFESP – CRBU.
A criação da Coordenadoria da Rede de Bibliotecas da UNIFESP (CRBU) foi aprovada pelo Conselho Universitário (CONSU) em 10 de abril de 2013.
No dia 15 de maio de 2013, o Regimento da CRBU foi aprovado pelo CONSU, e as resoluções de criação e do regimento foram publicadas em 11 de dezembro de 2013.
Em 30 de julho de 2013, através de uma eleição entre as bibliotecas, foram eleitas as bibliotecárias Maria Eduarda dos Santos Puga e Norma Shizue Moriama Iwashita, diretora e diretora adjunta, respectivamente. As nomeações foram publicadas no dia 06 de janeiro de 2014.
A criação da CRBU marcou o início de um novo cenário de reestruturação das bibliotecas para que atuassem de forma participativa dentro da universidade, visando a construção e manutenção de serviços e produtos como recurso educacional nas atividades de ensino, pesquisa e extensão.
A CRBU é um Órgão Assessor da Reitoria, portanto diretamente subordinada ao Reitor, sendo responsável tecnicamente pela administração, planejamento, coordenação e fiscalização das atividades da rede. Administrativamente, as bibliotecas estão subordinadas à diretoria do campus.
No período em que a CRBU foi criada, eram sete bibliotecas da rede:
- Campus Baixada Santista, criado em 2005, composto pelo Instituto de Saúde e Sociedade e pelo Instituto do Mar com duas unidades, cada qual com uma biblioteca;
- Campus Diadema. A biblioteca do Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas foi implantada em 2007 com a criação do campus;
- Campus Guarulhos. A Biblioteca da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas também foi implantada em 2007 com a criação do campus;
- Campus Osasco. A biblioteca da Escola Paulista da Política, Economia e Negócios foi implantada com a criação do campus em 2011;
- Campus São José dos Campos. A biblioteca do Instituto de Ciência e Tecnologia foi implantada em 2007 com o campus;
- Campus São Paulo. Integra duas unidades universitárias: Escola Paulista de Medicina e Escola Paulista de Enfermagem, este campus iniciou-se em 1933 e a biblioteca, em 1936.
Inicialmente, o organograma foi elaborado como a seguir:
Em 2018, foi criada a Biblioteca Reitoria para que os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Design Educacional (TEDE), de modalidade à distância, da Universidade Aberta do Brasil, tivessem acesso aos livros eletrônicos, bem como os docentes da Escola Paulistinha de Educação, ambos pertencentes à reitoria.
A Biblioteca Reitoria não possui acervo físico, somente virtual, porém os livros físicos podem ser utilizados nas bibliotecas da rede para empréstimo, localmente ou por solicitação via Empréstimo Entre Bibliotecas.
Neste mesmo ano, em 2018, iniciou-se o processo de estruturação da Biblioteca do Instituto das Cidades, do campus Zona Leste.
Ainda nesse mesmo ano, com a posse de um coordenador na Baixada Santista no Instituto do Mar, a biblioteca tornou-se independente da biblioteca do Instituto da Saúde e Sociedade.
Para a estrutura da coordenadoria, propuseram-se divisões que atendessem as necessidades tecnológicas, de disseminação da informação, desenvolvimento de projetos e de coleções, e as questões administrativas. Desta forma, foi elaborado o seguinte organograma:
Da mesma forma, havia a proposta de se estruturar as bibliotecas, em sessões que atendessem aos trabalhos de referência, de processamento técnico e às questões administrativas.
Além das bibliotecas, desde 2015, a CRBU tem se debruçado sobre as questões da ciência aberta, com diversas iniciativas como eventos, capacitação da equipe e como resultado, foi criado em 2015, o Repositório Institucional da Unifesp para agregar toda publicação institucional de sua comunidade.
Em 2019 é implantado o Repositório de Dados de Pesquisa da Unifesp, que surge pela necessidade dos pesquisadores terem um local adequado para depositar os dados de seus trabalhos.
Texto adaptado do Relatório da CRBU 2020