Projeto de Validação de Métodos em Antropologia Forense - PROVAF
No Brasil, a Antropologia Forense como disciplina muito recentemente voltou à voga. Suas raízes e relações interdisciplinares originais se encontram com outras ciências médicas e legais, como por exemplo, criminalística e odontologia forense. Dessa forma, como pesquisas dessa natureza são conduzidas, na maioria dos casos, por instituições associadas aos interesses de segurança pública. Seu aplicativo possui um papel fundamental no processo de identificação de esqueletos remanescentes para serviços da sociedade, tanto em termos legais quanto legais, na resolução de casos de crimes, quanto em termos humanitários em busca de direitos humanos defendidos por direitos humanos.
A Antropologia Forense avalia métodos de diagnóstico de sexo, estatura, idade e ancestralidade para identificação de cadáveres, sem status avançado de decomposição ou esqueletizados e carbonizados. Esses métodos são frequentemente utilizados para coletar osteológicas de referência identificadas, ferramentas imprescindíveis para o trabalho científico e de investigação forense, e também na formação de pessoal capacitado.
Os protocolos e técnicas utilizadas nas pesquisas e análises laboratoriais em Antropologia Forense usam os métodos metodológicos não consensuais, diversos e questionáveis no quadro acadêmico brasileiro e, até mesmo, internacional.Esses pontos de debate decorrem, principalmente, uma interrupção de universais que podem ser usados de forma generalizada em material de estudo tão diverso e com especificidades como o esqueleto humano. Além disso, os avanços tecnológicos realizados nas últimas décadas para análise de material esquelético usam recursos técnicos ainda em debate e pesquisa, que colaboram para o estabelecimento e aprimoramento como configurações de conceitos e métodos metodológicos científicos diversos.
Nesse sentido, foram várias as contribuições de Antropologia Forense desenvolvido em países da América do Sul, como Peru e Argentina, Europa, como Portugal e Inglaterra, e Estados Unidos, por exemplo, sem quadro interdisciplinar de pesquisas em remanescentes ósseos no Brasil.Esses países exibem modelos no que diz respeito ao estabelecimento de protocolos e procedimentos de métodos internacionais, e pesquisas de ponta no que diz respeito ao processo de identificação de vestígios osteológicos humanos em contextos forenses e sua aplicabilidade na área de Direitos Humanos.
Por essa razão, como coleções esqueléticas de referência são imprescindíveis e auxiliadas de maneira crucial e efetiva na capacitação e treinamento de profissionais especialistas em trabalho em Antropologia Forense para contextos legais e médicos, ou seja, não são Direitos dos Direitos Humanos, por exemplo, por meio de compreensão e combate a desigualdades sociais e étnicas.
O Instituto de Ensino e Pesquisa em Ciências Forenses - IEPCF possui um conjunto osteológico cemiterial com grande potencial para servir como coleção de referência de interesse para estudos bioantropológicos. Para tanto, o IEPCF e o Laboratório de Estudos Arqueológicos (LEA / UNIFESP) assinaram um convênio para a realização de pesquisas e o ensino a partir do processo de curadoria, tanto no levantamento quanto na organização de dados de documentos (fase ante mortem) quanto na análise e análise dos esqueletos (fase post mortem).O projeto cria banco de dados antropológicos, para tornar esse fato coletado, uma coleção de referência, a partir de qual possível, com todo o rigor científico, aplicar e adaptar ao contexto brasileiro e regional, métodos antropológicos internacionalmente recomendados, e formar e capacitar estudantes ,
O projeto coordenado pela Profa. Cláudia Plens (responsável e coordenadora do LEA / UNIFESP), Profa. Camila Diogo de Souza (Universidade Federal Fluminense) e Thais Torralbo Lopes Capp (Universidade de São Paulo), e contam com o apoio financeiro do Centro de Recursos Humanos e Direitos Humanos da Academia Americana de Ciências Forenses (HHRRC / AAFS).
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