O Centro de Estudos Etnobotânicos e Etnofarmacológicos (CEE) criado em 2006 nas dependências do Campus Diadema da UNIFESP tem como missão propiciar estrutura e ambiente científico favoráveis para a formação de pesquisadores nas áreas de etnofarmacologia e etnobotânica. Os projetos que vêm sendo desenvolvidos no CEE registram conhecimentos científicos que valorizam a flora e fauna nacional, possibilitando sua proteção ampla e o desenvolvimento de novos compostos ativos, bem como novas possibilidades de utilização da flora, dentro dos paradigmas modernos de sustentabilidade, legalidade e ética. Tais projetos também visam o registro do saber acumulado da relação homem e meio-ambiente, buscando o embasamento científico para as práticas da medicina tradicional com uma melhor compreensão de seus riscos e limitações, e um maior conhecimento a respeito da flora e suas diversas potencialidades de uso, além da medicinal. Além disso, o CEE tem como premissa a realização de colaborações com grupos de pesquisadores das áreas de botânica, zoologia, farmacologia, antropologia, fitoquímica, veterinária, primatologia e agronomia; a fim de desenvolver estudos com diferentes enfoques a respeito dos recursos animais e vegetais utilizados por diversas culturas. Até o momento o CEE possibilitou a formação de dois Pós-doutorados, cinco doutores, 18 mestrados, 25 iniciações científicas, 63 artigos científicos, 13 capítulos de livros, sete Auxílios à Pesquisa financiados pela FAPESP, um pelo CNPq Universal, outros 10 Auxílios, entre eles um da Fundação Cultural Palmares. Coordena atualmente sete projetos de extensão (entre eles cursos de cannabis medicinal pela Escola da Cidadania de Ubatuba) e dois de pesquisa, todos financiados e orienta quatro alunos de doutorado, mestrado de mestrado e sete de TCCs.
 
 
A missão do CEE é propiciar estrutura e ambiente científico favoráveis para a formação de pesquisadores nas áreas de etnofarmacologia e etnobotânica.
 
Desenvolvendo conhecimentos científicos que valorizem a flora e fauna nacional; possibilitando sua proteção ampla e o desenvolvimento de novos compostos ativos, bem como novas possibilidades de utilização da flora, dentro dos paradigmas modernos de sustentabilidade, legalidade e ética.
 
Valorizando o saber acumulado da relação homem e meio-ambiente; buscando o embasamento científico para as práticas da medicina tradicional com uma melhor compreensão de seus riscos e limitações, e um maior conhecimento a respeito da flora e suas diversas potencialidades de uso, além da medicinal.
 
 As atividades aqui propostas e desenvolvidas têm contribuído com:
 
1- a sustentabilidade ambiental da mata Atlântica, por meio do desenvolvimento local e conservação;
2 - registro do conhecimento tradicional, potenciais bioativos, a serem investigados pela biomedicina;
3 - comparação entre o conhecimento tradicional de plantas medicinais e a automedicação de primatas;
4 - reações adversas e interações farmacológicas entre medicamentos sintéticos e produtos à base de plantas;
5- ampliar a discussão sobre acesso ao medicamento cannabis;
6 - ampliar a discussão sobre o uso ritual e possível uso medicinal da Ayahuasca;
7 - Produção de documentários de divulgação científica com temas tabus; Ayahuasca, Cannabis, e temas gerais; plantas tóxicas e medicinais;
8 - Produção de livretos sobre o registro do conhecimento tradicional sobre o uso de animais e plantas medicinais por quilombolas;
9- ampliar a discussão sobre o lado "nocivo" das plantas. medicinais;
10 - ampliar a discussão sobre a importância do conhecimento tradicional, bem como dos povos associados (indígenas, quilombolas, caiçaras, ribeirinhos amazônicos);
11 - oferecer ao Ministério Público, dados sobre o impactos da COVID-19 entre Povos Guarani que habitam o estado de São Paulo e recomendações nesse enfrentamento.
 
Coordenação: Eliana Rodrigues
Contato: e.rodrigues@unifesp.br