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•    12th Symposium of the European Society of Biochemical Engineering Sciences

Descrição: Trata-se de um apoio para participação no ESBES 2018 (Lisboa-PT), seguido de uma visita à University of Natural Resources and Life Sciences (BOKU) e ao Austrian Centre of Industrial Biotechnology (ACIB), ambos em Viena-AT). 
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. 
Alunos envolvidos: Graduação: (1) . 
Integrantes: Igor Tadeu Lazzarotto Bresolin - Coordenador / Ivanildo José da Silva Júnior - Integrante / Jones Erni Schmitz - Integrante / Ana Carolina Moreno Pássaro - Integrante / Tainá Maia Mozetic - Integrante / Tiago Dias Martins - Integrante.Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - Auxílio financeiro.

•    Ramnolipídeo: um repelente natural contra o Aedes aegypti

Inúmeras pessoas no mundo todo são infectadas por dengue, chikungunya e zika vírus diariamente, e todas essas doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, o que tem provocado milhares de mortes. Além disso, há uma preocupação crescente com a relação entre o zika vírus e os casos de microcefalia e a síndrome de Guillain-Barré. Uma das estratégias convencionais para o controle de artrópodes envolve a utilização de repelentes e a mais comumente utilizada é a dietiltoluamida (DEET). No entanto, esta substância não é inócua para seres humanos, sendo que manifestações neurológicas severas já foram descritas e sua toxicidade ao meio ambiente ainda não está suficientemente documentada. Além disso, já foram descritas espécies de mosquitos resistentes ao DEET. Diante dessas dificuldades, abre-se caminho para o desenvolvimento de novos repelentes que superem essas limitações. Os ramnolipídeos (RLs) se mostraram eficazes atuando como bioinseticidas contra pulgões, Rhyzopertha dominica e recentemente contra o Aedes aegypti. Os ramnolipídios também apresentam atividade de repelência frente ao Aedes aegypti, e esta atividade aumenta conforme aumenta a concentração de ramnolipidios. Estudos demonstraram que a aplicação de 1g/L de ramnolipídios durante 40 minutos foi capaz de impedir que 25 mosquitos fossem capazes de pousar nos camundongos testados, e o odor do ramnolipídeo é provavelmente o responsável por essa repulsão. Neste contexto, os ramnolipídios podem ser um substituto potencial para os repelentes empregados no controle populacional do vetor Aedes aegypti, com a vantagem de ser menos impactante para o meio ambiente e para a saúde humana.